Banda paulista que no início de carreira fazia um som bem influenciado pelo indie americano e com letras em inglês. No entanto o vocalista Luiz Venâncio passou a escrever canções em português, aliando a sonoridade do indie rock com um pouco de música brasileira. O disco "tudo que eu sempre sonhei" traz uma carga poética que em certos momentos beira a pieguice, no entanto é o que todo(a) romântico(a) fala e pensa quando está amando - vide a canção "O amor verdadeiro não tem vista para o mar". Ninguém é Ferreira Gullar o tempo todo.
Letras inteligentes, boas melodias e arranjos muito bem orquestrados - conta com a ajuda de um violoncelo na música que dá nome ao disco -, enfim, o novo disco desta banda, pode não chegar aos ouvidos de todos, mas já é um das melhores coisas que ouvi este ano.
Quer ouvir uma música antes de baixar? Vá no site Música de Bolso e veja/ouça.
Wilco - Wilco (The Album)
Sétimo disco da banda capitaneada por Jeff Tweedy. Neste novo disco, a banda cai dentro do experimentalismo, mas a essência da banda está ali. O country-folk rock continua, as boas letras do Tweedy estão lá (melhores que nunca) e pela primeira vez a banda convida alguém para dividir os vocais. A cantora canadense Feist divide com Tweeddy os vocais em "You and I". Uma canção que mostra a história de um casal que luta para que o amor entre eles resista. Destaques para as guitarras na música homônima ao álbum, para a viagem em clima de space-rock de "Bull Black Nova" que conta com um belo solo de guitarra e para a belíssima "You never Know", música que mostra a razão desta banda ser tão adorada por seus fãs. É uma música que "bate" logo de cara, um ótimo refrão que fica na memória por um bom tempo.
The Decemberists - Hazards of love
Um disco conceitual. The Hazards of Love conta uma história de amor. Narra o envolvimento de um princesa de um reino qualquer "Margaret" e um Ser mítico e, que possui a capacidade de mudar a sua forma, vive na floresta em torno deste reino "William". Margaret fica grávida deste ser e vai ao seu encontro novamente. No entanto, a rainha da floresta, mãe de William, não está satisfeita com a hipotética relação entre o casal e pede ajuda a "The Rake", o vilão que tenta matar o casal e seus filhos, pois a relação entre um ser da floresta e uma humana era algo inconcebível.
Enfim, histórias de amor à parte, o Decemberists é uma banda difícil de analisar. Fazem uma mistura de ritmos e sons tão distintos que deixa qualquer um tonto. Fundem música barroca, com folk, rock progressivo, hard-rock e um pouco da sonoridade do indie-rock.
Só ouvindo para perceber tudo isso aí.
Gomez - A New tide
Letras inteligentes, boas melodias e arranjos muito bem orquestrados - conta com a ajuda de um violoncelo na música que dá nome ao disco -, enfim, o novo disco desta banda, pode não chegar aos ouvidos de todos, mas já é um das melhores coisas que ouvi este ano.
Quer ouvir uma música antes de baixar? Vá no site Música de Bolso e veja/ouça.
Wilco - Wilco (The Album)
Sétimo disco da banda capitaneada por Jeff Tweedy. Neste novo disco, a banda cai dentro do experimentalismo, mas a essência da banda está ali. O country-folk rock continua, as boas letras do Tweedy estão lá (melhores que nunca) e pela primeira vez a banda convida alguém para dividir os vocais. A cantora canadense Feist divide com Tweeddy os vocais em "You and I". Uma canção que mostra a história de um casal que luta para que o amor entre eles resista. Destaques para as guitarras na música homônima ao álbum, para a viagem em clima de space-rock de "Bull Black Nova" que conta com um belo solo de guitarra e para a belíssima "You never Know", música que mostra a razão desta banda ser tão adorada por seus fãs. É uma música que "bate" logo de cara, um ótimo refrão que fica na memória por um bom tempo.
The Decemberists - Hazards of love
Um disco conceitual. The Hazards of Love conta uma história de amor. Narra o envolvimento de um princesa de um reino qualquer "Margaret" e um Ser mítico e, que possui a capacidade de mudar a sua forma, vive na floresta em torno deste reino "William". Margaret fica grávida deste ser e vai ao seu encontro novamente. No entanto, a rainha da floresta, mãe de William, não está satisfeita com a hipotética relação entre o casal e pede ajuda a "The Rake", o vilão que tenta matar o casal e seus filhos, pois a relação entre um ser da floresta e uma humana era algo inconcebível.
Enfim, histórias de amor à parte, o Decemberists é uma banda difícil de analisar. Fazem uma mistura de ritmos e sons tão distintos que deixa qualquer um tonto. Fundem música barroca, com folk, rock progressivo, hard-rock e um pouco da sonoridade do indie-rock.
Só ouvindo para perceber tudo isso aí.
Gomez - A New tide
Banda inglesa surgida no auge do brit-pop (período entre 94 e 98). Eu a considero bem subestimada. Apesar de ser bem aclamada pela crítica, a banda nunca chegou a ser um "coldplay da vida". Eu considero o Gomez como uma das melhores bandas inglesas dos anos 90.
Vamos para o disco. Esta banda se notabilizou pela excelente mistura de blues (só um pouquinho, mas está lá), folk e rock. Às vezes, eu penso que é uma versão eletrificada do Nick Drake. Mas, enfim...
A banda possui dois vocalistas Ian Ball (principal letrista da banda) que cuida das canções mais pop e o Tom Gray que com sua voz potente e timbre de vocalista de blues cuida dos rocks da banda.
Vamos para o disco. Esta banda se notabilizou pela excelente mistura de blues (só um pouquinho, mas está lá), folk e rock. Às vezes, eu penso que é uma versão eletrificada do Nick Drake. Mas, enfim...
A banda possui dois vocalistas Ian Ball (principal letrista da banda) que cuida das canções mais pop e o Tom Gray que com sua voz potente e timbre de vocalista de blues cuida dos rocks da banda.
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