Balaio de notícias 3

• O fim da lei de imprensa já conta com 5 votos, de um total de 11, dos ministros do STF.
• Segundo dados da OMS (organização mundial de saúde) a "gripe suína" já infectou 257 pessoas ao redor do mundo. (será que eu peguei? Falei com uma mexicana um dia desse... ¬¬)
• O Sonic Youth lançará seu novo disco "The Eternal" em junho. Mas, como todo mundo já sabe, bastou cair na net uma versão e... BOOM. Todo mundo, digamos assim, o povo indie (eu incluso) já está ouvindo nos "mp3s da vida". Baixe aqui. Faça-o rápido, a Matador Records está na caça aos blogs que disponibilizaram o disco.
• Oasis chegou na Venezuela para iniciar a tour na américa do Sul. No desembarque a banda foi entrevistada por uma repórter DEUSA, ou seria uma DEUSA repórter? Enfim... era apenas mais uma repórter bonita. vejam aí
  

Pez - Para las almas sensibles (2006)

A maioria dos discos ao vivo se justificam por cláusulas contratuais ou pela falta de dinheiro. Fato. No entanto, para tudo existe um exceção. E o Pez é uma exceção. Quando lançou o disco duplo "Para las almas sensibles" a banda saiu da casca do anonimato, mesmo com 10 anos de existência e com o vocalista/guitarrista, Ariel Minimal, participando de um dos maiores grupos argentinos à época (Los Fabullosos Cadillacs), o Pez era uma banda menor, o patinho feio do rock argentino, mesmo com os discos muito elogiados pela crítica. Mas em 2006 isso acabou. O patinho feio virou cisne (com o perdão do clichê).

A banda conta com excelentes músicos, Ariel minimal é um verdadeiro guitar-hero, ele é seguidor de outro mestre das seis cordas argentino, Norberto Napolitano (mais conhecido como "Pappo". Morto em 2005). Na cozinha (baixo e bateria) Fósforo e Franco Salvador fazem um ótimo trabalho lembrando duplas como Paice-Glover e John Paul Jones-Bonzo no quesito coesão e dinamismo; nas teclas Pepo Limeres emula com seu Hammond a aura hard-rock setentista.

As letras do grupo são de beleza ímpar. A grande parte das canções foram escritas pelo Minimal. Um leitor voraz de Camus, Orwell, Sartre e Borges. Ele canta a existência e o niilismo, expurgando toda a repressão da alma, para expor através de sua poesia um sentimento filósofico contemplador da vida, do tempo e das relações pessoais.

O disco abarca toda a carreira do grupo passando pelo rock cheio de riffs, rápido e urgente do início de carreira, cruza o experimentalismo, a psicodelia e a bossa-nova presentes no disco "el sol detrás del sol" (2002) e chega ao folk com letras existenciais e cheias de melancolia de "hoy" (2006). Soma-se a isso um pouco de Jazz, Hard-rock e rock progressivo de "Fragilinvencible" (2000). Tudo isso forma um registro que é pesado, singelo, atordoante, belo, melancólico... mas , acima de tudo, é um disco em que os músicos e a platéia se entregam de corpo de alma ao espetáculo da música.

Eu sempre achei que dos anos 90 para cá o rock argentino é bem superior ao tupiniquim. E o "para las almas sensibles" é a constatação disso.

PARA LAS ALMAS SENSIBLES

Para todos los que sufren, para los que no pueden dormir
Para los que están tan solos que no saben donde ir
Para los que sienten miedo, los esclavos del terror
Para los que noche a noche se arrodillan y encomiendan a algún dios
No señor! El infierno ése del que hablás vos
No es peor que esta falta de amor
Y las sombras en la calle se agigantan
construyendo una noche más larga
Para los que están perdidos y ya no pueden volver
Para todos mis amigos y para los que no me pueden ver
Para los hijos de puta que nos niegan la verdad
Para las almas sensibles de esta pálida ciudad
No señor! El infierno ése del que hablás vos
No es peor que esta falta de amor
Y las sombras en la calle se agigantan
construyendo una noche más larga
Y que nadie me diga que no entiende lo que estoy diciendo
que nadie me diga que no ve que nos estamos yendo
que nadie me diga que ya no me quiere más

Para ouvir: Disco 1 e Disco 2

Links by Taringa

Punk - tem coisas que só a televisão proporciona

Ratos do Porão apresentando a música "Sofrer" no "Viva a noite" do Gugu.

Com direito a dançarinas, platéia animada e pintinho amarelinho.

Um bom jogo para para melhorar a memória. Basta decorar as posições dos pontos brancos.

Clique na imagem para jogar.

Ah, eu vi aqui.

Paranoid - Black Sabbath

A gravadora Universal lançou uma versão de luxo para o Clássico "Paranoid" do Black Sabbath. É um cd triplo e que conta com uma versão quadrifônica do ábum, a versão remasterizada e um disco com versões instrumentais e algumas músicas com as letras um pouco diferentes.

A música aí em cima é Paranoid com um letra diferente da original. É até engraçado de ouvir.

Virada Cultural 2009 - São Paulo

Nos dias 2 e 3 de maio acontece a Virada cultural em São Paulo. Um evento que reúne diversos artistas dos mais variados estilos e que se apresentam ao longo do dia. É uma verdadeira maratona cultural que movimenta a capital paulista com música jorrando por todos os lados.
Eu bem que queria estar lá... ver Cama de Gato, Tutti-frutti, Som Nosso de Cada Dia, Egberto Gismonti, Central Scrutinizer Band (melhor banda cover de Frank Zappa) e tantos outros... e de graça.
Enfim... Natal, uma cidade sem cultura.

A programação completa está aqui

MTV

Eu não vejo mais a MTV. Mentira. Ainda vejo alguma coisa. Mas não é como entre 95 e 96, eu via o Gás Total, durante a semana, e o Lado B, aos domingos, com o grande Fábio Massari. Hoje a MTV não é nem sombra daquilo. Saudosismo? Não, não é. Só que quem mostra a cara por lá, e apresenta os clipes, não sabe nada de música. Isso mesmo. Não sabem nada. E, engraçado, o melhor programa sobre música da atual programação é o que não possui apresentadores - é o Coluna MTV. O programa vai ao ar às 0h15 e sempre mostra alguma coisa interessante. Já falou de Miles Davis e de Elvis Costello. É isso, vejam o Coluna MTV. A única coisa decente da programação.

COLUNA MTV

A briga da semana

Se o clima no STF ficou carregado e cheio de "ódio no coração" (como fala uma colega de turma) depois do bate-boca, estilo briga de vizinhos, de ontem.

O que será de nós, os pobres mortais?

Leia aqui os melhores momentos:

Joaquim Barbosa – Vossa Excelência me respeite, Vossa Excelência não tem condição alguma. Vossa Excelência está destruindo a Justiça desse país, e vem agora dar lição de moral em mim? Saia à rua, ministro Gilmar. Saia à rua, faz o que eu faço.

Gilmar Mendes – Eu estou na rua, ministro Joaquim.

Joaquim Barbosa – Vossa Excelência não está na rua não, Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro. É isso.

Joaquim Barbosa – Vossa Excelência quando se dirige a mim não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar. Respeite.

Gilmar Mendes – Ministro Joaquim, Vossa Excelência me respeite.

E o Fatality:

Joaquim Barbosa – Saia à rua, ministro Gilmar. Saia à rua.

John Patitucci - Discografia

Hoje eu vou presentear aos orfãos da antiga versão do blog. Vou colocar a discografia do John Patitucci.

Nascido em 1959, este músico americano é considerado um dos melhores baixistas da atualidade. Sua técnica apurada é admirada por músicos de todo o mundo e, além disso, ele é especialista em Jazz, blues, fusion e ritmos brasileiros.

Sua carreira é calcada, primeiramente, na formação acadêmica, Patitucci é formado em música pela Universidade de San Francisco. Na década de 80 começa a sua carreira profissional acompanhando músicos como: Wayne Shorter, Herbie Hancock, Michael Brecker, George Benson, Dizzy Gillespie, Was Not Was, Roby Duke, Dave Grusin, Natalie Cole, Bon Jovi, Queen Latifah, Sting e Carly Simon. O reconhecimento artístico veio ao entrar no Chick Corea's Elektric Band.
John Patitucci possui um relação muito boa com a música brasieleira. Além de estudar a nossa música, lançou alguns livros que abordam didaticamente os ritmos brasileiros. Ele já tocou com: Milton Nascimiento, Astrud e Joao Gilberto, Airto e Flora Purim, Ivan Lins, Joao Bosco e Dori Caymmi.
Lançou seu primeiro disco em 1987 e o último é de 2006. Já ganhou dois prêmios Grammy como melhor disco de jazz instrumental (artista solo). Atualmente, ele trabalha em mais um disco solo, continua acompanhando a Eletric Band, produz alguns métodos para estudo em baixo elétrico e ministra aulas na Bass Collective, escola para baixistas, em Nova Yorque. É isso. Patitucci é um músico que vive a música intensamente.

John Patitucci














Sketchbook















Heart Of The Bass















On The Corner















Another World















Mistura Fina
















One More Angel
















Now














Imprint















Communion
















Songs, Stories & Spirituals
















Line By Line
















Links subtraídos daqui

EDITORIAL: JAC(B)O PASTORIUS

Friedrich Nietzsche, filósofo alemão, escreveu: "sem música, a vida não existiria". Esta frase é emblemática. Minha existência só se tornou real quando ouvi as primeiras notas de "portrait of Tracy" do disco Jaco de 1976. Até aquele momento, verão de 99, eu não tinha muito contato com a música. A relação que havia entre nós era de apatia pura. Música era algo menor. Só me servia para me aproximar das mulheres. Eu já estava tentando entrar numa banda. Mesmo sem saber uma nota, eu fui tentar aprender a tocar um baixo. Você pode ser um péssimo músico, mas a sensação de produzir sons e perceber que faz parte de um grupo é indescritível.

Com a banda, Drugstoreman (nome horrivel, eu sei), eu passei a me dedicar um pouco ao estudo da música. Até que nas férias de verão, 1999, um disco de música instrumental de um músico que nunca ouvi falar chegou na minha mão. "Jaco Pastorius? Quem será esse?".

O disco abre com "Donna Lee" uma versão definitiva para o clássico de Charlie Parker. Depois um funk com "Come on, Come over", passa pelas hipnotizantes "continuun" e "kuru/speak like a child" músicas onde o Jaco mostra toda exuberante técnica. Depois há uma referência ao seu grupo, Weather Report, em "onkonkole Y trompa", uma flerte com a música Latina em "(used to be) cha cha" e, finalmente, um momento soul "Forgotten Love".

Ah, "portait of Tracy". Esta música merece um parágrafo só dela. Quando ouvi as primeiras notas ressoando no ouvido, algo aconteceu que me deixou completamente desconcertado. Fiquei completamente paralisado, nada ao meu redor importava mais. A música quando atinge a alma é avassaladora. Esta canção que foi feita em homenagem a sua esposa é de uma beleza extraordinária e é uma das mais belas declarações de amor – sem o uso de palavras – que eu já ouvi/vi. Eu passei aquele dia de fevereiro ouvindo esta música, dez, cem, mil vezes? Quantidade não importa. O resultado daquela reação é um dos fatos mais marcantes para minha vida. E, depois disso, algo mudou em mim. Minha existência ganhou sentido ali. Mas é, é isso, a mais pura verdade. Como uma pessoa pode viver sem codificar/decodificar os momentos mais importantes da sua vida sem música? A vida é música.

Jaco pastorius (1951-1987) se tornou naquele verão uma das pessoas mais importantes da minha vida. Por ele, eu fiz a primeira versão do blog (2005-2007). Mas o exercício de disponibilizar música instrumental e, é claro, a música produzida pelo Pastorius me foi proibido. Recebi algumas ameaças da APCM, de alguns selos de música instrumental e do próprio blogger. O blog ficou um ano parado. Em março resolvi voltar, com um novo enfoque, mais diversificado e, porque também, eu sou aluno de jornalismo e isso aqui é um bom exercício para a escrita.

Finalmente, pela música eu continuo com o blog. Seja instrumental, rock, samba ou que ritmo for, a música será sempre o norte a ser seguido. Claro, eu vou pôr outros assuntos. Não posso me alienar e me bitolar num só assunto. Tudo é importante e de tudo se faz uma canção. E como escreveu o Nietzsche "sem música, a vida não existiria".

Obs: J.A.B.O são as iniciais do meu nome.

A história alternativa do Nirvana

O cartunista americano, Ward Sutton, criou uma história sobre o que aconteceria se o Kurt Cobain não tivesse se suicidado. Há brigas, processos, exílio e a volta da banda pelo retorno financeiro, bem, são todos os clichês do mundo rock - ninguém consegueria se livrar deles, nem o Kurt.

Veja aqui

Medo, MUITO MEDO - O Anticristo, de Lars Von Trier

Lars von Trier's Antichrist - Official Trailer from Zentropa on Vimeo.

A trama de O Anticristo conta a história de um casal, protagonizado por Willem Defoe (Manderlay) e Charlote Gainsbourg (Não Estou Lá), que se muda para uma cabana isolada após a morte de seu único filho, até que coisas estranhas e obscuras começam a acontecer.

O filme chegará aos cinemas brasileiros em Agosto.

O novo Robin Hood

Vejam uma imagem do Russell Crowe durante as filmagens do seu novo filme.

Ele conservou o jeitão do "Gladiador" para atuar como Robin Hood. (Isso mesmo!!). O Crowe será o "princípe dos ladrões" no filme dirigido pelo Ridley Scott (diretor de Gladiador também); talvez isso explique a caracterização semelhante a do herói romano, Maximus, no ator.

John Fahey

Você conhece o senhor acima? Acho que não. Seu nome é John Fahey. Nascido em 28 de Fevereiro de 1939, Washington DC, Fahey cresceu ouvindo blues, folk, country e compositores de música clássica contemporâneos, como Béla Bártok e Charles Ives. Formou-se em filosofia pela universidade da califórnia e depois fez uma pós-graduação em folclore.
Durante o tempo da faculdade, ele se aprofundou nos estudos em música (violão), fez pesquisas sobre blues e o folk e, a partir disso, começou a desenvolver um estilo próprio com o uso do "steel Guitar". Com o aprimoramento da sua técnica de dedilhado (finger-picking), ele começou a misturar o folk/blues, que ouvia durante a infância, com as influências clássicas contemporâneas e, somou-se a isso, a música vinda de outros países como Brasil e Índia. Lançou seu primeiro disco em 1959 e teve uma carreira cheia de altos e baixos, muitos problemas de saúde e envolvimento com o alcoolismo. Nunca chegou a ser famoso, longe disso, lançou vários discos entre as décadas de 60 e 80, mas sua vida artística se resumia a um pequeno séquito de fãs. E em 1994 chega a fase do reconhecimento. A revista Spin publica uma reportagem sobre ele. A partir disso, seus primeiros discos voltam ao catálogo de vendas, lança outros e vira gerente de um selo especializado em folk/blues e música instrumental. Mas em 2001, às vésperas do seu aniversário, ele morre em consequência de uma cirurgia cardiaca.
Seu estilo e sua música podem ser chamados de "american primitivism", termo criado pelo próprio Fahey, e atualmente é delimitado como folk avant-gard/neo-clássico. No entanto, a riqueza melódica e as harmonias complexas estão acima de rótulos.
A música é o mais importante.



The Transfiguration of Blind Joe Death

aqui

The Smiths

O site Vulgar Picture disponibilizou toda a parte da gráfica dos discos do The Smiths e do Morrissey. Bem interessante, a banda sempre primou por colocar cenas de filmes como capas de singles e discos. Veja lá.

A banda formada em manchester, em 1984, se tornou ao lado de U2 e The Cure uma das importantes e influentes bandas dos anos 80. A poesia e o lirismo de Steven Patrick Morrissey se casou perfeitamente com as melodias e o jangle-pop, via guitarras Rickenbacker, de Johnny Marr.

Se quiser ouvir, eu deixo isso aqui.

BIS

Vou fazer a propaganda de um blog muito interessante. O bis é administrado pela competente e excelente jornalista, Bel Marcondes, e pelo mestre e ídolo dos tempos de revista Bizz, André Forastieri. Lá tem de tudo: de música até as novidades da informática e internet.

http://www.bis.blog.br/

Balaio de notícias 2

• Saiu o ranking 2008 dos jornais de maior circulação diária. A liderança do ranking ficou com o jornal Folha de S.Paulo que registrou média diária de 311.297 unidades. Em segundo, o diário Super Notícia, com 303.097, seguido do carioca Extra com 297.392 unidades. O Globo, cuja circulação foi de 291.407, ficou com o quarto lugar. O jornal O Estado de S.Paulo, com 245.955 unidades diárias, ficou em quinto lugar, à frente do Meia Hora, cuja média ficou em mais de 230 mil. O sétimo e oitavo lugares ficaram com o Zero Hora (179.934) e o Diário Gaúcho (155.589), respectivamente. O Correio do Povo ocupou a nona posição com 155.589 e o esportivo Lance! fechou o ranking registrando 113.715. Fonte: Favre
  
• O BLUR voltou. Como preparação para os shows programados no verão europeu, eles voltarão para o primeiro palco, no the Colchester East Anglian Railway Museum, uma antiga estação de trem em Essex.
• O site Transparência Brasil publicou o ranking das bancadas de senadores menos representativas no quesito "apresentação de propostas relevantes para sociedade". E quem está em primeiro? Quem? Com apenas 17 propostas enviadas por nossos senadores, o povo do Rio Grande do Norte pode se orgulhar do tremendo esforço que fazem por nossa população. Ah, das 17 propostas nenhuma, nehuma, nem uma!!!!!, foi aprovada. leia aqui
• As direções de vários programas da Globo estão em pé de guerra. O motivo: a luta por um furo jornalístico. E que notícia bombástica é essa? O anúncio da gravidez de Ivete Sangalo. Os programas estão brigando "na faca" pela matéria exclusiva com a cantora.
• O presidente Lula terá um blog. A dúvida é: quem é que vai escrever? Na verdade, a idéia é seguir os passos do presidente americano, Barack Obama, que se utiliza muito bem das ferramentas de mídias virtuais.
• “Posso ser candidato”, diz Protógenes. Meu candidato

A volta dos que não foram II

Não, não é sobre a política.

Alguns membros de uma banda que admiro muito - GENTLE GIANT - voltaram aos palcos, ontem, 16 de abril, para um show que tinha como objetivo: tocar as músicas do "maior grupo de rock progressivo de todos os tempos" (grifo meu). No show o grupo conta com três membros da formação original, Kerry Minear (teclados/sintetizadores/flauta/violão), Gary Green (guitarra) e Malcon Mortimore (bateria), além disso, contam com a participação de três músicos especializados em jazz-fusion. O vocalista é Mike Wilson do 10cc

Em outra hora falo sobre a história do Gentle Giant.

Ah, já um bootleg deste show. Baixem aqui

A volta dos que não foram

Com a cassação do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), o cargo caiu de mãos beijadas no colo da Roseana Sarney. Ela mesma, a filha do José. O cumprimento do exercício do Tribunal Superior Eleitoral de moralizar a política fica manchado. Pode-se desconfiar que há interesses maiores que influenciaram a decisão. Esta suspeita é até maior neste caso, tira-se um ex-aliado e atual desafeto, e recolaca-se no governo uma "dinastia" que comanda as terras Maranhenses desde o ínicio dos tempos.

Duos - Guitarra e Bateria

O mais famoso duo do rock (guitarra/bateria) é o grupo formado pelo Jack White e Meg White, - White Stripes - certo, muito bem, mas há duas duplas que merecem ser conhecidas. E elas são:


Hella

Formada na califórnia, EUA, a dupla põe fogo nos palcos com uma mistura de math rock, noise e experimentalismo. Em 2005 tentaram formar um quarteto, com a adição de um baixista e um outro guitarrista, essa formação durou até 2008. Atualmente, o Hella retornou ao formato de duo com os fundadores da banda: Stephen Seim (guitarras) e Zach Hill (bateria). Vejam o vídeo de "Biblical violence. Notem a incrível habilidade do Zack Hill com as baquetas.

Para ver:



Para ouvir



Black Keys

É um duo americano formado por Dan Auerbach (bateria) e Patrick Carney (guitarra). O Black Keys é alimentado pelo blues, rock e hard-rock. Para quem curte Neil young, Allman Brothers, ZZ Top e tantas outras bandas de blues-rock. Em 2007, a dupla estava preparando um disco com o Ike Turner, ex-marido e ex-espancador da Tina Turner, no entanto, o Ike morreu durante a preparação do projeto. Com isso, algumas das músicas pararam num disco da dupla, muito bem recebedido pela crítica, Attack and Release, lançado em 2008.

Para ver:




Para ouvir

O julgamento do século

Não, não é o julgamento do Josef Fritzl - o monstro austríaco - nem é sobre o julgamento dos pais de Isabela Nardoni. O julgamento mais importante é o que pôs no banco dos réus os administradores do site de torrent,Pirate Bay. O site sueco que possui como função principal, de acordo com seus donos, a disponibilização de links para arquivos torrents de vídeos e músicas está sendo processado, desde 2006, por um consórcio das maiores empresas do entretenimento que entraram na justiça contra o site, o consórcio conta com as seguintes empresas: Warner Bros. Entertainment, MGM Pictures, Columbia Pictures Industries, 20th Century Fox Films, Sony BMG, Universal e EMI.

O julgamento , iniciado em 17 de Fevereiro, virou um circo midiático. Os administradores do Pirate Bay viraram celebridades. Não é para menos, o seu desfecho pode provocar uma revolução mundial no sistema de troca de arquivos (tá, nem tanto); mas pensem, caso o site seja culpado, haverá procedência jurídica em novos julgamentos e a liberdade para trocas de arquivos será frontalmente ameaçada. Mas não é caso. A maioria das acusações caíram por terra durante o julgamento. A última cartada da acusação é sobre a assistência para disponibilizar trabalhos com direitos autorais. E hoje, dia 17, o julgamento chega ao fim. O veredicto será dado. Não percam.
O veredicto, bem como todo o julgamento, está disponível on-line em streaming a partir das 6 da manhã (todos, inclusive eu, não verão ¬¬). Acompanhe aqui, se estiver acordado. E aqui também.

Vamos ver no que dá

UPDATE

O resultado saiu. O Pirate Bay foi considerado culpado por partilhar ilegalmente material protegido por direitos de autor e que facilita, como isso, a violação dos direitos autorais.

Entenda melhor o resultado do julgamento aqui

O filme do ano. PREPAREM-SE

Lula, O Filho Do Brasil

hollywood, TREMEI

O prestígio do Presidente Lula.

Eu creio que todos já viram o vídeo do presidente americano, Barack Obama, saudando o Lula e o chamando de "o político mais popular da terra". Se não viram, youtubem-se.

Depois dessa demonstração de prestígio, o jornal O povo (Fortaleza - CE) propôs a quatro estrangeiros (um indiano, um chinês, um português e uma argentina) que respondessem sobre a impressão que tinha sobre o presidente Lula e qual o prestígio dele nos seu países. Todos eles toparam, o critério de escolha dos estrangeiros era de que nenhum deles possuia qualquer relação com o Brasil.

O resultado pode ser lido AQUI e AQUI

A crise derruba mais um economista

Nossos políticos e suas incríveis maneiras de nos enganar

De acordo com a reportagem do site Congresso em foco:

O deputado Fabio Faria (PMN-RN) utilizou a cota de passagens área a que tem direito para pagar viagens de artistas. A Câmara custeou bilhetes aéreos para a apresentadora Adriane Galisteu, sua ex-namorada, para os atores Kayky Brito, Sthefany Brito e Samara Felippo.

Ah, ainda tem mais. As passagens foram para trazer artistas que serviriam de atração para o camarote do dePUTadO durante o carnatal.

Como me tornei estúpido

A ignorância liberta.

O livro "Como me tornei estúpido" do autor francês, Martin Page, narra a história de Antoine, um jovem intelectual formado em biologia e amargurado por não se adaptar a sociedade que o rejeita pelo excesso de consciência. A sua inteligência é algo nocivo, ele precisa se libertar disso - Como? - se tornando um estúpido.
Antoine passa por situações bizarras. Procura o alcoolismo, torna-se especialista em vinhos, mas ao primeiro gole de álcool entra em coma (devido a uma hipersensibilidade ao álcool). Procura o suicídio, mais uma tentativa frustrada. A sua última cartada - o mundo dos negócios. Um amigo de infância o convida para trabalhar numa empresa corretora. O trabalho alienante e as pílulas de um anti-depressivo - FELIZAC - ajudam a Antonie no cumprimento de seu objetivo. O mundo do consumo desenfreado, a alienação, a vida de workaholic e toda loucura do cotidiano das grandes cidades fazem com que Antoine se arrependa dos planos e, daí, nasce um plano de resgate da consciência.
Apesar de não ser uma ideia original, Dostóievsky já havia abordado o assunto em "Memórias do subsolo" de forma mais densa e profunda. No entanto, "Como me tornei estúpido"é muito bem escrito e com uma história bem costurada, é um livro para se ler sem muito compromisso num fim de semana, mas serve para refletir sobre o papel do homem na sociedade e critica a falsa liberdade intelectual que, pretensamente, iguala todas as pessoas. Será que somos todos estúpidos?

Quer ler? AQUI

Momento saudosismo - Husker Dü

Uma das poucas bandas que rezo para que volte a tocar.

Todos os dias.

Pedro Simon, meu herói

"Um parecer do senador Pedro Simon (PMDB-RS) pode tornar inviável a renovação de concessões de rádios e TVs cujos proprietários sejam parlamentares. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou na última terça-feira (07/04) o parecer, que vai a plenário e já começa a provocar polêmica, visto que são quase 50 deputados e mais de 20 senadores com vínculo com veículos de Comunicação."

Leia mais aqui


Será o início para a liberdade da mídia?

Uzva

O que você sabe sobre a Finlândia? Só conhece os pilotos de Fórmula 1, não é? Então, eu aqui mostro-vos o UZVA. É um grupo de jazz-rock e uma das melhores coisas que ouvi nos últimos anos. A banda começou em 1994 tocando covers do Pink Floyd e algumas músicas instrumentais compostas pelo guitarrista, Heikki Puska. Em 1999, Heikki viaja para Tammela (uma vila no sul da Finlândia) e lá compõe uma música instrumental chamada ”Tammikuinen Tammela”. Ao voltar para Helsink, Heikki mostra a composição para os companheiros de banda, que gravam a música e a distribuem para selos e gravadoras especializadas em rock progressivo. Em 2000 é lançado o disco ”Tammikuinen Tammela”, o disco é bem recebido pela crítica especializada e proporciona que o UZVA excursione fora da Finlândia. Em 2002 e 2006, eles lançaram os discos: Niittoaika e Uoma. O uzva é formado por: Heikki Puska (guitarras), Lari Latvala (violino), Heikki Rita (Clarinete), Pekko Sams (baixo), Olli Kari (bateria), Lauri Kajander (guitarra). A banda também se utiliza de instrumentosa de sopro e de um naipe de metais.

O som da banda é uma mistura de rock progressivo, jazz e folk. As principais influências são: Pink floyd, Tavasalan Presidentti (Finlândia), Tubullar Bells, Soft Machine e King Crimson. O que difere o UZVA de tantos outros grupos de música instrumental é o apelo à melodia. Não buscam um virtuosismo desnecessário e enfadonho. A música do grupo é orgânica, todos os integrantes são fundamentais para a composição do som. As canções, mesmo sendo instrumentais , fluem e resultam numa experiência auditiva magnífica.



Conheça mais sobre a banda AQUI

Balaio de notícias

• Presidente Boliviano, Evo Morales, ameaça entrar am greve de fome caso o congresso não aprove a nova lei eleitoral, a qual irá permitir a reeleição até 2015.
• Morrissey ao ser interpelado sobre a volta dos "The Smiths" fala: "Prefiro comer meus testículos a voltar com a banda, isso para um vegetariano é muito importante".
• Dois moradores da cidade mineira de Formiga rezam missa pelos 15 anos de morte de Kurt Cobain. Sim, uma missa. Rezada pelo padre, na igreja matriz da cidade e anunciada em alto falante. Veja o vídeo
• Ator que interpretou Rorshach em Watchmen será o novo Freddy Kruegger. Ah, o filme será dirgido pelo Samuel Bayer.
  
• Uma versão do filme "Wolverine" caiu na rede. A versão "pirateada" não está completa, alguns efeitos ainda serão melhorados e não há música nos créditos. O números de downloads já chegam a 1.000.000. Ou seja: cinemas super-lotados.
• A EMI irá relançar a discografia dos Beatles - para aproveitar o sucesso do game "The Beatles: Rock Band." - com remasterização digital.
  

Triste?

Não se preocupe, tudo melhora quando alguém SORRI para você.

O que resultaria no cruzamento entre Neil Diamond e Limp Bizkit ?

Não sei... tenho até medo de saber. No entanto, a revista Blender publicou uma nota bem inusitada. Todos já sabem o que é ou como funciona o twitter (acho que sim, caso não: wikipedia it). Este novo site para redes sociais está revolucionando a comunicação, pois o serviço de "micro-blogging" (toda postagem possui limite de 140 caracteres) permite que o usuário saiba o que as pessoas estão fazendo em tempo real. É um mecanismo de alcance social enorme e sendo bem usado, como pelo presidente americano Barack Obama que enviava notícias sobre a sua campanha, pode servir de ferramenta para negócios e serviços - e claro, campanhas políticas.

Mas, sim, voltemos ao Neil Diamond e o Limp Bizkit. O vocalista da banda de nu-metal (urgh), Fred Durst, mandou um recado (reply) para o Neil Diamond se dizendo fã do cantor e perguntando se ele aceitaria ser parceiro numa canção. O Diamond, cantor desta música aqui, aceitou (medo). Não se sabe ao certo se os dois se encontraram, mas que o prêmio de parceiria mais bizarra do ano já tem dono. Ah, isso tem.

Veja os prints da conversa aqui

A cultura encolheu

Leiam a reportagem sobre o estado precário em que se encontra a cultura do nosso estado (RN).


Belo incentivo esse para artistas, produtores e todos os que pertencem da área cultural, né?

Borbetomagus

Uma banda de FREE/AVANT/EXTREME/HARD/PSYCH/EXPERIMENTAL/NOISE JAZZ

Dá pra tu? Bem... e ainda dizem que bandas de trash/grind são as mais barulhentas.

Discos que você precisa ouvir

Never Hear the End of It - Sloan

QUEM?
Banda canadense de Rock e power-pop. Este é o oitavo disco da carreira do quarteto. O sloan foi formado no início dos anos 90, no auge do grunge. Durante um show da banda alguns produtores da gravadora Geffen (a mesma do Nevermind - Nirvana) viram um potencial naquela banda canadense e os contrataram para 3 discos. No entanto, o sucesso não veio, os discos não venderam e o contrato foi quebrado. A banda continuou lançando discos e aprimorando seu estilo, a marca maior: rock redondo, linguagem pop e belas melodias vocais. Todos os músicos cantam e escrevem músicas. Neste oitavo disco, cada integrante contribuiu com um single. Na verdade, o sloan é um conjunto de grupos num só devido as características que cada integrante coloca em suas músicas.

POR QUE OUVIR?
Um disco duplo, 30 faixas, músicas interligadas e melodias grudentas. Bem, isso não diz nada. Enfim, é um disco que te prende pelo ouvido, as mudanças promovidas pelo quarteto que se reveza nos vocais faixa-a-faixa e a riqueza de influências, nos traz a sensação de se ouve vários grupos num só. É como ouvir um disco com: Beatles, The Who, Rollings Stones, Bob Dylan e Big Star

Islands - King Crimson

QUEM?
Banda inglesa, formada em 1968, precursora e uma das principais responsáveis pela formatação do Rock Progressivo. Em 1969 lança seu primeiro disco (In the court of the Crimson King) e excursiona junto aos Rollings Stones. Lançam 7 discos até 1974. A cada lançamento a formação variava, algo que trazia sempre uma mudança no som. Em 1974 o grupo acabou e retornou em 1981 com outra formação e trazendo uma novidade ao som - a adição de elementos da New-wave e post-punk. A banda continuou e seu último lançamento foi em 2003 com o disco "Power to believe". De novo, nova parada, até que ano passado voltam e com nova mudança na formação. Atualmente o grupo excursiona nos EUA.

POR QUE OUVIR?
Islands é o quarto disco do grupo. Quando lançado foi odiado pelos fãs e duramente criticado pela mídia. A tristeza, melancolia e depressão dão o tom do disco. Talvez por ser um disco de ruptura, o principal letrista, Peter Sinfield, não mais contribuiria com a banda. Robert Fripp (guitarra) tomou as rédeas do disco. Ele é o único membro que permaneceu ao longo da história do grupo e, este fato, proporcionou que a banda não fosse mais um grupo e, sim, um projeto do Fripp. Ele que dita as regras e os caminhos para onde o King Crimson deveria seguir. O disco é todo feito em cima da melancolia e traz a mistura de elementos da música clássica (Fomentera Lady), um conjunto de música de câmara participa do disco, traz o jazz (ladies on the road - música acusada de ser sexista por falar de modo jocoso sobre as "groupies") e finaliza com uma mistura de tudo isso (islands). Na última faixa, homônima do disco, toda a tristeza e melancolia vem a tona. Uma música para ouvir com calma, contemplar as nuances e a performance magistral do Boz Burrell , que consegue transmitir, de modo desconcertante, a solidão que os versos escritos pelo Peter Sinfield expressa. É um música que te envolve e vai crescendo ao poucos até acabar num solo magnífico do Mel Collins (Sax). Não há nada mais belo que contemplar a tristeza se dissipar aos poucos.