Wednesday, April 01, 2009

Discos que você precisa ouvir

QUEM?
Banda canadense de Rock e power-pop. Este é o oitavo disco da carreira do quarteto. O sloan foi formado no início dos anos 90, no auge do grunge. Durante um show da banda alguns produtores da gravadora Geffen (a mesma do Nevermind - Nirvana) viram um potencial naquela banda canadense e os contrataram para 3 discos. No entanto, o sucesso não veio, os discos não venderam e o contrato foi quebrado. A banda continuou lançando discos e aprimorando seu estilo, a marca maior: rock redondo, linguagem pop e belas melodias vocais. Todos os músicos cantam e escrevem músicas. Neste oitavo disco, cada integrante contribuiu com um single. Na verdade, o sloan é um conjunto de grupos num só devido as características que cada integrante coloca em suas músicas.

POR QUE OUVIR?
Um disco duplo, 30 faixas, músicas interligadas e melodias grudentas. Bem, isso não diz nada. Enfim, é um disco que te prende pelo ouvido, as mudanças promovidas pelo quarteto que se reveza nos vocais faixa-a-faixa e a riqueza de influências, nos traz a sensação de se ouve vários grupos num só. É como ouvir um disco com: Beatles, The Who, Rollings Stones, Bob Dylan e Big Star



Islands - King Crimson













QUEM?
Banda inglesa, formada em 1968, precursora e uma das principais responsáveis pela formatação do Rock Progressivo. Em 1969 lança seu primeiro disco (In the court of the Crimson King) e excursiona junto aos Rollings Stones. Lançam 7 discos até 1974. A cada lançamento a formação variava, algo que trazia sempre uma mudança no som. Em 1974 o grupo acabou e retornou em 1981 com outra formação e trazendo uma novidade ao som - a adição de elementos da New-wave e post-punk. A banda continuou e seu último lançamento foi em 2003 com o disco "Power to believe". De novo, nova parada, até que ano passado voltam e com nova mudança na formação. Atualmente o grupo excursiona nos EUA.

POR QUE OUVIR?
Islands é o quarto disco do grupo. Quando lançado foi odiado pelos fãs e duramente criticado pela mídia. A tristeza, melancolia e depressão dão o tom do disco. Talvez por ser um disco de ruptura, o principal letrista, Peter Sinfield, não mais contribuiria com a banda. Robert Fripp (guitarra) tomou as rédeas do disco. Ele é o único membro que permaneceu ao longo da história do grupo e, este fato, proporcionou que a banda não fosse mais um grupo e, sim, um projeto do Fripp. Ele que dita as regras e os caminhos para onde o King Crimson deveria seguir. O disco é todo feito em cima da melancolia e traz a mistura de elementos da música clássica (Fomentera Lady), um conjunto de música de câmara participa do disco, traz o jazz (ladies on the road - música acusada de ser sexista por falar de modo jocoso sobre as "groupies") e finaliza com uma mistura de tudo isso (islands). Na última faixa, homônima do disco, toda a tristeza e melancolia vem a tona. Uma música para ouvir com calma, contemplar as nuances e a performance magistral do Boz Burrell , que consegue transmitir, de modo desconcertante, a solidão que os versos escritos pelo Peter Sinfield expressa. É um música que te envolve e vai crescendo ao poucos até acabar num solo magnífico do Mel Collins (Sax). Não há nada mais belo que contemplar a tristeza se dissipar aos poucos.



2 comments:

Fabiano said...

muito boa..
nao conhecia as duas bandas. Boas indicações.
Deixo uma sugestão de banda legal..
www.instiga.com
da pra baixar os discos no site deles.
eles também um clipe :
http://www.youtube.com/watch?v=9Fq7bEemJDo
fica a sugestão
parabens pelo blog

Anonymous said...

Впечатляющая статья, как долго ожидать публикации нового материала и вообщем стоит ждать ?