Wednesday, July 15, 2009

Cinema e inclusão.

O cinema, imagem em movimento, suscita mensagens, propõem-nos modelos e comportamentos, condicionam de uma forma positiva ou negativa a nossa atitude e concepção do mundo. É deste fenômeno tão abrangente que tratamos.
A nossa sociedade se baseia na transmissão de conhecimentos e valores e para aplicá-los na vida de adultos e, desta forma, passar a mensagem às gerações futuras. Este fenômeno social, político, artístico que é o cinema e o audiovisual não pode se negado a ninguém.
É, portanto, difícil que, para quem acredita na formação dos jovens, aceitar que o cinema não esta esteja presente na realidade de um determinado grupo social. Os jovens, de classe qualquer classe social, devem ser condicionados, informados, para que sejam consumidores desta linguagem midiática.
As possibilidades artístico-expressivas do cinema e do audiovisual não são acessíveis às camadas mais jovens das populações com menor poder aquisitivo. Espera-se por parte das entidades de ensino, uma tomada de posição objetiva na defesa dos valores em que se prezem a liberdade de expressão e a liberdade de consumo da arte. O Homem enquanto ser criativo, expressivo, sensível e equilibrado, não pode ser afastado/alijado do entendimento do cinema apenas por não possuir posses. O cinema não deve ser um produto formatado pela televisão – esta mídia é maior que a mídia televisa, não só em tamanho, mas em qualidade visual, intelectual e artística.

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